Tantas moradas
De todos os lugares para onde migrei
Dentro de mim a viagem mais profunda
A cada migração um novo olhar
A cada migração uma nova condição
A cada migração uma nova pessoa
Diante do espelho, reflexos
Do que se vê
De como se vê
Não há como fugir
Diante do espelho que mostra
Aos olhos a ilusão do que sou
Nada mais que uma pessoa
No vai e vem da transformação do ser
(Karina Guedes - maio/ 2010)