terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

poema: QUANDO ÁRVORE

Das raízes que se entrelaçam
às folhas que se desfazem

Dos solos que nos sugam
aos ventos que nos levam

Afloram sentidos mais profundos,
desabrochando liberdades do ser

Ente que se reconhece no outro,
bicho estranho que se entrega

Sem questionar a razão que o faz estar aqui
tão liberto em mim...

Ramificamos nossa essência!

Se sou ele ou ele sou eu,
não importa a traço

Enquanto estado de trocas,
dispensamos as formas convencionais

Nos construímos enquanto um novo
se desfazendo do que pensávamos ser

Em verdade sempre estivemos ali
Existindo... distante no mesmo espaço
Um no outro e o outro num

Transcendências!

(Karina Guedes - fevereiro/2016)